paraíso de viracopos

Atiradores atacam casal e criança

Dois atiradores invadiram uma residência e executaram disparos de arma de fogo contra um casal e uma menina de 4 anos, na Rua Irapuã

Gilson Rei
07/11/2019 às 07:35.
Atualizado em 30/03/2022 às 12:22

Dois atiradores invadiram uma residência e executaram disparos de arma de fogo contra um casal e uma menina de 4 anos, na Rua Irapuã, no Jardim Paraíso de Viracopos, ontem, por volta das 6h30, em Campinas. As três vítimas do ataque estão hospitalizadas e a polícia investiga se foi um caso de vingança ou “queima de arquivo”, pois o homem atingido por quatro tiros é investigado por homicídio ocorrido no início deste ano. Os dois atiradores chegaram antes do amanhecer na residência, arrombaram a porta e atiraram contra Alef Marcos de Castro, de 22 anos, que foi atingido com quatro tiros na cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu e encaminhou Alef em estado grave ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os tiros atingiram também a namorada de Alef, a atendente Ercília Barbosa dos Santos, de 23 anos, e sua filha de 4 anos, fruto de outro relacionamento. A criança foi atingida nos olhos e o estado de saúde das duas é considerado estável. Ercília está internada no Hospital da PUC-Campinas e a criança, no Hospital Ouro Verde. A Polícia verificou que Alef é réu em um caso de homicídio, ocorrido no início deste ano, e investiga se o crime de ontem foi uma vingança ou uma “queima de arquivo”. Uma arma Taurus calibre 38 com seis cartuchos intactos de Alef foi encontrada pelos policiais em um galinheiro existente no quintal da residência. A perícia da Polícia Científica vai examinar a arma para verificar se ela foi utilizada no homicídio em que Alef é investigado. O delegado José Roberto Mecherino Andrade, do 9º Distrito Policial, disse que vai instaurar inquérito e apurar a autoria do ataque contra o casal e a criança. Andrade ressaltou que vai apurar também a motivação do crime. Até o final o fechamento desta edição, ninguém tinha sido preso. O caso vai contar com o auxílio do Setor de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP). Segundo o delegado Rui Pegolo, a Polícia Civil já investiga se o crime tem relação com o homicídio no qual Alef é indiciado.

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