NA LAGOA

Caminhada alerta para a cardiopatia congênita

A iniciativa foi da Organização Não Governamental (ONG) Coração Curumim, criada para orientar famílias sobre a importância da detecção precoce da doença

Delma Medeiros
11/06/2018 às 07:20.
Atualizado em 28/04/2022 às 12:17
Atividades iniciaram as 9h e cerca de 250 pessoas participaram da ação (Divulgação)

Atividades iniciaram as 9h e cerca de 250 pessoas participaram da ação (Divulgação)

Brincadeiras, música, pula-pula, contação de histórias e uma caminhada, ontem, na Lagoa do Taquaral, chamaram a atenção da população para o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita, uma doença ainda pouco conhecida, mas considerada a terceira maior causa de morte antes do primeiro mês de vida. A iniciativa foi da Organização Não Governamental (ONG) Coração Curumim, criada para orientar famílias sobre a importância da detecção precoce da doença. “A cardiopatia congênita só é diagnostica após o nascimento e acomete recém-nascidos. O fator complicador é que sabe-se muito pouco sobre a doença, inclusive no meio médico. Apenas pediatras cardiopatas identificam o problema. O trabalho da ONG é justamente orientar as famílias sobre a quem e onde recorrer ao perceber algum problema com o bebê”, explica Priscila Maruoka, presidente da ONG. O Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita é comemorado no Brasil no dia 12 de junho. O objetivo da data é conscientizar e alertar sobre a existência e a importância no tratamento precoce a essa doença pouco conhecida, que acomete nove a cada 1 mil nascimentos. Dados da Sociedade de Cirurgia Cardiovascular apontam que são 29 mil novos casos por ano no Brasil, dos quais 23 mil necessitarão de intervenção cirúrgica e apenas 30% terão a chance de fazer a operação, o que faz da doença a terceira maior causa de morte antes do primeiro mês de vida. “Em muitos casos, a criança morre sem receber o diagnóstico”, diz a presidente da ONG. Segundo ela, as atividades na Lagoa tiveram a finalidade de informar a população e prestar uma homenagem aos pacientes com cardiopatia congênita, familiares e profissionais que diariamente batalham pelo tratamento das crianças. As atividades começaram as 9h e cerca de 250 pessoas participaram da ação. 

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