Vila Padre Anchieta

Coronavírus agiliza as obras do Metropolitano

Jonas Donizette (PSB), anunciou na última terça-feira a antecipação para o meio deste ano da entrega do Pronto-Socorro Metropolitano

Gustavo Magnusson
02/04/2020 às 07:42.
Atualizado em 29/03/2022 às 19:10

Diante da preocupação com um eventual cenário de sobrecarga do sistema de saúde por conta do novo coronavírus, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), anunciou na última terça-feira a antecipação para o meio deste ano da entrega do Pronto-Socorro Metropolitano, no bairro Vila Padre Anchieta, distrito de Nova Aparecida. O prazo previsto era 2021. O adiantamento da conclusão das obras é para que o local possa ser utilizado exclusivamente para atendimento de casos da Covid-19. Aguardada há cerca de uma década pela população, a construção do Pronto-Socorro Metropolitano se iniciou em maio 2018. O PS Metropolitano vai funcionar em uma área próxima ao Pronto Atendimento Anchieta, que continuará realizando atendimentos à população até o fim da pandemia do coronavírus, em vez de ser imediatamente substituído pela nova unidade. O projeto inicial era de que, assim que fosse inaugurado o PS, o PA fosse desativado. O Pronto-Socorro Metropolitano contará com três pisos, sendo o térreo destinado ao departamento administrativo, o primeiro andar ao atendimento adulto e o segundo piso, ao infantil. O mobiliário hospitalar está sendo adquirido para agilizar o início do atendimento assim que houver a conclusão da obra. Os leitos poderão ser de UTI ou de menor complexidade e a quantidade vai depender de custeio. "Nós vamos precisar de ajuda. Cada leito de UTI custa R$ 2.460,00. O Governo Federal paga R$ 800,00 e o restante é pago pelo município”, explicou Jonas Donizette. A previsão é de que o PS Metropolitano tenha 60 leitos e capacidade de atender mil pacientes por dia, em um área com 3 mil metros quadrados — quatro vezes maior do que a UP++A em funcionamento no Padre Anchieta, que atualmente está instalada em um espaço de 700 metros quadrados e realiza cerca de 250 atendimentos por dia. História Quando o atual governo assumiu a Administração, em 2013, havia um projeto de construção do Pronto-Socorro Metropolitano com problemas técnicos. Por conta disso, não foi possível iniciar a obra na época. O projeto foi então refeito e a licitação concluída para que a obra pudesse ser iniciada, a cargo da construtora Alpha Vitória Ltda., vencedora da licitação. O investimento para a construção — R$ 7,5 milhões — foi dividido entre o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, e a Prefeitura de Campinas. O prazo contratual estipulado era de 30 meses para a execução da obra.

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