Pesquisa aponta que a região acumula 89.307 casos da doença em quase oito meses de pandemia
Segundo o Observatório da PUC, Campinas, Sumaré e Hortolândia lideram o número de infecções na RMC (Cedoc/RAC)
A Covid-19 contamina 11 mil pessoas por mês, em média, na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Os 20 municípios da região acumulam 89.307 registros de Covid-19 em quase oito meses de pandemia, segundo última atualização divulgada ontem pelo Observatório da PUC-Campinas. O volume apresentado pelo órgão de pesquisa representa um aumento de 3% em uma semana e mostra que o contágio por Covid-19 equivale a 2.797 casos da doença a cada 100 mil habitantes da RMC. Campinas lidera o número de registros de casos positivos, com 34.957 confirmações de Covid-19 de março até o fim da semana passada. A cidade é seguida por Sumaré, que teve 6.975 registros. Hortolândia vem em terceiro, com 6.873 casos positivos. E Santa Bárbara d’Oeste chegou a 6.202 contágios. Outros três municípios apresentam altos índices de contaminação por Covid-19: Americana (5.788 casos), Paulínia (5.616) e Indaiatuba (5.609). Completando o ranking dos dez municípios mais afetados pela doença estão: Valinhos (3.205), Vinhedo (2.132) e Itatiba (1.911). Mortes Ao mesmo tempo, o levantamento do Observatório da PUC-Campinas mostra que 2.832 vidas foram perdidas na RMC desde março e que isso representa um aumento de 2% em uma semana. A média é de 89 óbitos para cada 100 mil habitantes, uma letalidade de 3,17%. O estudo revela que Campinas está na liderança de mortes, com 1.343 óbitos confirmados no período. Na sequência, seguem os municípios de Indaiatuba (238 mortes), Sumaré (229), Santa Bárbara d’Oeste (194), Americana (172), Hortolândia (156) e Valinhos (107). Completando o ranking das dez cidades da RMC com mais mortes estão: Paulínia (83 óbitos), Nova Odessa (57) e Cosmópolis (42).