Carro-forte e bancos

Deic prende quadrilha suspeita de ataques

As prisões aconteceram na noite deste sábado, 15, em uma chácara; foi apreendido um arsenal de armas, inclusive um fuzil capaz de derrubar uma aeronave

Alenita Ramirez
15/04/2018 às 17:29.
Atualizado em 23/04/2022 às 15:29
Policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC)  realizam operação em Campinas (Divulgação)

Policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) realizam operação em Campinas (Divulgação)

Ao menos seis homens foram presos na noite deste sábado, 15, em em uma chácara, no bairro Chácara Primavera, em Sumaré, limite com Hortolândia, por policias do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O bando é suspeito de integrar uma quadrilha que roubou duas agências bancárias mediante a explosões, em Passos (MG), na madrugada da última quarta-feira. Eles também são suspeitos de atacar um carro-forte em Mogi das Cruzes em outubro do ano passado. Com o grupo foi apreendido cerca de R$ 170 mil em dinheiro, quatro fuzis, sendo um ponto cinquenta, que tem capacidade para derrubar uma aeronave, 300 quilos de bisnagas de emulsão explosiva, prontos para uso, três pistolas, capacetes, coletes balísticos e máscaras contra gases. A operação foi realizada por integrantes da 1ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio) após troca de informações com policiais civis de Minas Gerais, uma vez que eles apreenderam na cidade mineira de Conceição de Aparecida, dezenas de aparelhos celulares dos integrantes desta quadrilha. Os presos foram autuados por formação de organização criminosa, posse de arma de fogo e uso restrito e posso de explosivos. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos integram uma quadrilha de ao menos 15 integrantes que atacaram duas agências bancárias em Passos. Na fuga, eles ainda trocaram tiros com policiais mineiros e atearam fogo em um ônibus na Rodovia MG-050. A quadrilha ainda atirou contra transformadores e deixaram parte de Passos sem energia elétrica. Os bancos alvos foram o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Do primeiro, o grupo conseguiu atingir os cofres, de onde tirou dinheiro, cujo montante não foi informado. Da Caixa, eles levaram joias penhoradas e mais dinheiro. Segundo a polícia mineira, os criminosos estavam equipados com pelo menos três drones que acompanhavam todo o movimento da polícia. A suspeita é de que esses equipamentos foram usados para indicar o melhor momento da fuga e direcionar os criminosos. O Deic não deu detalhes das prisões em Sumaré, nomes de envolvidos e nem como chegaram aos suspeitos, que foram levados para a sede do departamento e prestavam depoimentos ontem.

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