reivindicação

Funcionários da Saúde entram em greve na quarta

Paralisação abrange Hospital Estadual de Sumaré e AMEs de Limeira, Espírito Santo do Pinhal e S.J. da Boa Vista

Da Agência Anhanguera
02/10/2020 às 10:10.
Atualizado em 27/03/2022 às 23:29
Segundo o sindicato da categoria, mesmo coma greve, os serviços essenciais serão mantidos no Hospital Estadual de Sumaré (Cedoc/RAC)

Segundo o sindicato da categoria, mesmo coma greve, os serviços essenciais serão mantidos no Hospital Estadual de Sumaré (Cedoc/RAC)

A partir das 6h da próxima quarta-feira, os funcionários do Hospital Estadual de Sumaré e dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) das cidades de Limeira, Espírito Santo do Pinhal e São João da Boa Vista, todos administrados pela Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp), iniciam uma greve a fim de conquistarem melhores salários e condições de trabalho. A mobilização vai ocorrer em frente às unidades. De acordo com o sindicato da categoria (Sinsaúde Campinas e Região), mesmo com a mobilização, os serviços essenciais serão mantidos. A diretoria do Sinsaúde tenta há mais de três meses negociar com a empresa, mas as reivindicações não evoluem e nenhuma proposta do Sinsaúde é aceita. Devido à postura da administração em se negar a negociar com o Sindicato, segundo a presidente da entidade, Sofia Rodrigues do Nascimento, não sobrou outra alternativa a não ser a paralisação das atividades até que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas. "Os trabalhadores estão mobilizados contra o descaso da Funcamp que não propõe nenhuma melhoria nos salários, ainda mais agora em que a categoria se arrisca tanto na linha de frente do combate à Covid-19", explica. A empresa já foi notificada da greve e também da assembleia de mobilização que acontecerá um dia antes, às 18h. A reivindicação dos trabalhadores é pelo reajuste salarial de 5% a partir de junho, com o mesmo índice aplicado nas demais cláusulas econômicas; vale alimentação de R$420; vale-refeição com reajuste de 10%; abono emergencial de R$500 em reconhecimento aos esforços dos trabalhadores que atuam no combate à pandemia; adicional de insalubridade de 40% aos empregados, que estão na linha de frente da Covid-19 e nos setores fechados do hospital e manutenção das demais conquistas dos trabalhadores previstas nos acordos coletivos anteriores. "Estas são as necessidades mínimas dos trabalhadores. Os trabalhadores precisam ser reconhecidos pela empresa e iremos defendê-los até que as reivindicações sejam acatadas", finaliza Sofia. A assessoria da área de Saúde da Unicamp foi procurada e respondeu que só deve se pronunciar hoje sobre a paralisação.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por