Máquina revolucionária foi desenvolvida pela empresa nacional Topema Cozinhas Profissionais
O futuro agora está na mesa de cozinha: Terraform Kitchen foi desenvolvida com rígidos critérios sustentáveis (Divulgação)
O lixo orgânico é o principal resíduo gerado pelas residências e que ano a ano lota os aterros sanitários em todo o País. Para tentar mudar essa realidade, de maneira criativa e ecológica, foi criada a Terraform Kitchen. Desenvolvida com rígidos critérios sustentáveis e produzida com tecnologia de ponta, a máquina promete reduzir em até 90% o lixo orgânico produzido em casa, transformando-o em um rico adubo, dentro de um período de 4 a 12 horas. Livre de odores, por conta do filtro de carvão ativado, é fácil de transportar, manusear e limpar. Comercializada em dois tamanhos, com capacidade máxima de 2kg ou de 5kg, cabe em pequenos espaços da cozinha. O equipamento promete uma forma de o consumidor contribuir com o meio ambiente e fazer sua parte para um mundo melhor. A Terraform Kitchen é 100% nacional e surgiu em 2017 para ajudar no descarte correto de resíduos orgânicos, reduzindo a produção de lixo doméstico. “Nosso principal objetivo é estimular o consumo consciente na sociedade, para que se reflita sobre os restos dos alimentos que ingerimos diariamente. Ao usar um produto como esse promove-se uma mudança de hábito positiva e essencial nos tempos atuais”, conta Julia Ries, gerente de produto da empresa. Gás metano Atualmente, mais da metade do que é descartado no Brasil é lixo orgânico e os impactos causados por esse material influenciam diretamente no futuro do planeta, como a geração do gás metano que é 24 vezes mais poluente que o gás carbônico, o chorume tóxico que pode infiltrar no solo e contaminar os lençóis freáticos e nascentes de rios e, também, a atração de animais transmissores de doenças. A ideia da Terraform Kitchen em transformar o lixo doméstico em algo reutilizável, como o adubo, foi inspirada nas composteiras orgânicas tradicionais, um método de decomposição feito com bactérias aeróbicas, geralmente usado por quem mora em áreas com acesso à natureza ou grandes jardins. “A diferença é que enquanto a compostagem tradicional demora dias e até meses para gerar o adubo, com a Terraform Kitchen aceleramos o processo para obter o resultado em algumas horas, uma vez que a decomposição da comida é feita a partir de um processo de controle de temperatura, umidade e aeração do composto. Perfeito para quem quer fazer o descarte correto de seus resíduos de forma rápida e prática, sem sair de casa, ou melhor, da cozinha”, explica a gerente. O resultado do processo é um adubo rico em nutrientes, indicado para fertilizar vasos, jardins e hortas, sempre misturado à terra, em proporções de 1 para 4. Caso o conteúdo não seja utilizado, ainda pode ser armazenado em potes vedados, com duração de até três anos, se bem conservados e mantidos longe da umidade. Outra opção é doar aos familiares, amigos e vizinhos. "O fato curioso é que cada adubo conta uma história diferente, variando em cor e aspecto, pois a composição dos alimentos despejados na redutora influencia no material final, sem perder qualidade, claro", conta. A Terraform Kitchen é distribuída em todo oPaís, sob encomenda e com frete calculado por região de entrega. Mais informações e preços: http://www.terraformkitchen.com. Terraform Kitchen é uma redutora de resíduos que aposta na inovação e na sustentabilidade. Reduz em até 90% todo o descarte orgânico de residências. É uma alternativa para quem pretende contribuir para o meio ambiente. Além de reduzir o lixo produzido e evitar descartes em aterros sanitários, a Terraform Kitchen produz um rico adubo a partir do resíduo orgânico. Fabricada pela Topema Cozinhas Profissionais, empresa com 55 anos de mercado, a Terraform Kitchen é 100% brasileira, distribuição nacional. Todo desenvolvimento, construção e montagem do produto são realizados em uma fábrica localizada em Diadema, São Paulo. Com intuito de reduzir as emissões de gás carbônico no transporte dos componentes, valoriza-se a mão de obra local e os fornecedores se localizam próximos à unidade fabril. Nova Odessa vai usar adubo de usina A Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa (Coden Ambiental) recebeu autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para utilizar adubo orgânico produzido na Usina de Compostagem de Lodo, que opera desde agosto de 2019 na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Quilombo, em Nova Odessa, em parques e jardins do município. O documento também autoriza a utilização do fertilizante em grandes culturas, como cana-de-açúcar, café e laranja. “Neste primeiro momento, já temos um custo evitado, ou seja, o município de Nova Odessa está economizando cerca de R$ 600 mil por ano que eram gastos para a destinação correta do lodo de esgoto. E a partir do momento que o trabalho for incrementado, o adubo certamente vai virar uma fonte de renda para o município, já que pode ser utilizado em grandes culturas, como cana-de-açúcar, café e laranja, por exemplo”, explicou Jonas Jacob Chiaradia, responsável técnico pela operação da usina. O adubo é fabricado a partir do lodo de esgoto, por meio de compostagem com galhos triturados, e será usado pela prefeitura em parques, praças, jardins, áreas de reflorestamento e no viveiro de mudas municipal. A Coden fará uma doação à Administração das 80 toneladas de adubo já em “estoque”. A Usina de Compostagem de Lodo — pioneira da RMC — possui 1.250 m² e custou R$ 1,88 milhão.