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Números da Covid oscilam na região

Enquanto o total de novos casos aumentou, as taxas de ocupação de UTI registraram queda

Maria Teresa Costa
29/07/2020 às 07:42.
Atualizado em 28/03/2022 às 20:08
Membros da Secretaria da Saúde do Estado apresentam novo balanço da Covid-19 em São Paulo (Governo do Estado/Divulgação)

Membros da Secretaria da Saúde do Estado apresentam novo balanço da Covid-19 em São Paulo (Governo do Estado/Divulgação)

A região de saúde de Campinas voltou a apresentar tendência de alta nos registros de novos casos de infecção pelo coronavírus e mantém estabilidade no aumento diário de mortes pela Covid-19. Os 42 municípios da região chegaram a 45.795 casos confirmados, alta semanal de 71,4%, e a 1.674 mortes, alta de 20,4% em sete dias, segundo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde. Mas a taxa de ocupação de leitos de UTI está caindo. Estava em 78,3% na sexta e veio para 76,8% na região ontem. Para sair da fase laranja e ir para a amarela, precisará chegar a menos de 70%. A pandemia vinha registrando desaceleração de novos casos a partir do dia 11, quando a média móvel em sete dias estava em 961,57 registros diários e chegou ao dia 21 a 645,57. Mas então a média de novos casos diários começou a subir. Chegou a 1.225,15 no dia 25, e 1.257 na segunda-feira. Já as mortes vêm mantendo média móvel entre 30 e 36 novos registros diários desde o dia 11. O Estado também está com casos em alta e estabilidade em mortes. Houve aumento de 33% nos registros de infecção pelo novo coronavírus e variação de 5,9% nas mortes na média móvel de sete dias em relação há duas semanas. Segundo o coordenador-executivo do comitê de saúde estadual, João Gabbardo, o Estado está aumentando a testagem e a tendência de aumento dos casos pode ser tanto reflexo da interiorização da doença como resultado de um crescimento real da pandemia em todo o Estado. Porém, a avaliação do centro de contingência é de que a principal causa do aumento do número de casos é a testagem. "Quando a gente olha a progressão do número de testes realizados em SP, nós mais do que dobramos o processamento diário de amostras PCR", disse Paulo Menezes, coordenador do centro. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, comparando os dias 13 e 26 de julho, houve uma variação de 33% — a média móvel foi de 9.849 novas confirmações por dia. Já a média móvel diária de mortes no Estado está em 268 novos óbitos por dia. Em relação à média de 14 dias atrás, este último indicador está em estabilidade, com variação de +5,9%. O comportamento da pandemia é um dos indicadores utilizados para a classificação das regiões do Plano SP de retomada das atividades. Na sexta-feira, quando a região de Campinas foi autorizada a progredir para a fase laranja, os 42 municípios registravam 41.267 casos, uma variação de 3,4% nos novos casos confirmados na última semana. As mortes somam 1.576, com variação na semana de 8,8%. Mas foi a queda de internações em UTI que levou a região a sair da fase vermelha. A taxa ficou em 78,3%, na sexta-feira. Taxas abaixo de 80% permitem que as regiões progridam de fase. Campinas Campinas registrou 663 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus e 25 novos óbitos, segundo boletim diário divulgado pela secretaria municipal de Saúde, ontem, no início da tarde. Com isso, a cidade chega a 16.926 casos da doença e a 666 mortos. A cidade contava ontem com 446 pessoas internadas com Covid-19 e outras 938 que estão sendo monitoradas e mantidas sob isolamento em casa. O número de pessoas recuperadas chegou a 14.876. Dentre os 25 óbitos de ontem, 16 eram homens e havia cinco vítimas abaixo dos 60 anos — uma delas tinha 28 anos.

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