RAPA GERAL

Pedreiro de Campinas é preso pela PF

Alenita Ramirez
04/09/2020 às 08:45.
Atualizado em 28/03/2022 às 16:54
OPERAÇÃO PAYBACK: caçada nacional a criminosos especializados em ataques a agências bancárias (Wagner Souza/AAN)

OPERAÇÃO PAYBACK: caçada nacional a criminosos especializados em ataques a agências bancárias (Wagner Souza/AAN)

Um pedreiro de 27 anos foi preso na manhã de ontem, em Campinas, durante operação da Polícia Federal contra uma organização criminosa especializada em furtos a bancos, com atuação em diversos estados do País. Na casa do suspeito, os policiais federais encontraram diversas ferramentas e equipamento usados em construções, como furadeiras, chaves de fenda, martelos e capacetes. Além de Campinas, foram cumpridos mandados na Bahia, Santa Catarina e São Paulo. Denominada Payback, a operação visava cumprir mandados de prisão preventiva, de busca e apreensão contra cinco suspeitos. A operação foi deflagrada pela PF de Salvador, na Bahia, e a investivagação iniciada a partir da ocorrência de dois furtos e uma tentativa em agências bancárias nas cidades de Feira de Santana, Simões Filho e Alagoinhas, no interior da Bahia, todas em março deste ano. De acordo com o órgão federal, a quadrilha agia durante a madrugada, invadindo as agências bancárias através de aberturas feitas nas paredes, normalmente a partir de imóveis vizinhos, que eram alugados para a ação criminosa. Ainda conforme as apurações, o grupo tinha uma atuação bem estruturada, com divisão de tarefas. Não foi informado qual seria a função do homem preso em Campinas. Com exceção de um dos cinco suspeitos, os demais identificados ao longo das investigações são reincidentes nesse tipo de crime. O homem preso em Campinas, segundo o delegado Edson Geraldo de Souza, tem passagem por furto e teve prisão preventiva decretada. Além dele, outro homem que estava no imóvel durante o cumprimento do mandado foi detido por porte de drogas. O suspeito foi levado para a PF e por ter sido quantidade pequena, de uso, ele prestou depoimentos e foi liberado. Para essa situação foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ele também tem passagem por furto. O alvo da operação foi encaminhado para a Superintendência Regional da PF em São Paulo. No caso dos alvos da operação, todos responderão por furto qualificado e organização criminosa, cujas penas para cada crime oscilam de dois a oito anos e multa. Além do valor levado pelos criminosos, as agências bancárias tiveram prejuízo com danos causados aos prédios, instalações, equipamentos e serviços bancários. A investigação prosseguirá com o objetivo de identificar os demais autores e apurar os crimes de lavagem de dinheiro, inclusive para recuperação dos valores subtraídos e arrecadação de patrimônios obtidos com o produto dos crimes.

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