A causa da morte só será esclarecida após laudo do Instituto Médico Legal, mas uma das possíveis causas seria a baixa temperatura
Morreu na madrugada deste domingo de Páscoa (12) um dos 822 cidadãos que vivem em situação de rua em Campinas. A causa da morte só será esclarecida após laudo do Instituto Médico Legal, mas uma das possíveis causas seria a baixa temperatura entre 4h e 6h da manhã, que chegou aos 16ºC (registrados pelo site Climatempo). O serviço municipal de assistência localizado no Centro, próximo à Catedral Metropolitana de Campinas, onde foi encontrada a vítima, foi acionado pela manhã. De acordo com a Prefeitura, a vítima (do sexo masculino) era acompanhada e atendida pelas equipes de abordagem de rua da Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, como o SOS Rua e o Centro de Referência para População de Rua (Centro Pop), além da Secretaria de Saúde. Tinha família residente em Campinas, regularmente contatada pelos profissionais do Centro Pop, com o objetivo de restabelecimento dos vínculos familiares e eventual saída das ruas. A idade da vítima não foi informada. Ainda segundo dados da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Campinas, a vítima havia passado por uma cirurgia no olho recentemente. “A Prefeitura está tomando as providências para entrar em contato com a família”, informou a assessoria na tarde de domingo. Em função da pandemia do coronavírus, a partir desta segunda-feira (13/04), começa a funcionar o segundo abrigo emergencial para pessoas que vivem em situação de rua, com 50 vagas disponíveis. No último dia 29 de março começou a funcionar o primeiro abrigo emergencial, que dispõe de 30 vagas, para o qual estão sendo encaminhadas pessoas em situação de rua que apresentam sintomas e de Covid-19, similares aos da gripe (como febre, tosse, dificuldade de respiração, possível diarreia e vômito). “Importante esclarecer que essas medidas não são compulsórias. A Prefeitura não tem atribuição legal para obrigar a pessoa a sair da rua, que é livre para aceitar, ou não, o acolhimento pela rede de serviços municipais”, destaca a assessoria.