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Pinheiro cai e danifica dois carros no Cambuí

Vítima afirma que pinheiro estava com cupim e caiu com o vento assim que desceu do carro para fazer um serviço em um prédio localizado na via

Alenita Ramirez
alenita.jesus@rac.com.br
22/08/2020 às 15:40.
Atualizado em 28/03/2022 às 18:12

Um dos proprietários, um gesseiro, tinha acabado de deixar o carro para fazer um serviço em um prédio em frente da praça (Wagner Souza/AAN)

Um pinheiro de aproximadamente oito metros caiu e atingiu dois veículos no bairro Cambuí, em Campinas, na manhã deste sábado (22). O incidente foi na Praça Jorge Sali, na Rua Antônio Lapa. Por sorte, os donos dos veículos não estavam no local. Um dos proprietários, um gesseiro, tinha acabado de deixar o carro para fazer um serviço em um prédio em frente da praça. O carro dele, um Uno, teve perda total e não tinha seguro. A queda foi por volta das 8h50. Reginaldo Soares Galvão estava com um ajudante e tinha acabado de deixar o Uno estacionado na via. “Quando cheguei na portaria do prédio, ouvi um estrondo e quando olhei vi o pinheiro sobre o meu carro. Ainda bem que não estávamos no carro, mas, por outro lado, meu carro não tem seguro e era o carro que tinha para trabalhar”, disse o gesseiro que pretende acionar a Justiça. O teto do veículo foi destruído. Os galhos ainda atingiram um ônix que também estava estacionado, mas o veículo tinha seguro. Com a queda, postes e cabos de energia foram danificados. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) interditou meia faixa da via para a retirada da árvore. De acordo com o gesseiro, que registrou a árvore sobre seu carro, o pinheiro estava doente, com cupins. A Prefeitura nega e afirma que ele estava sadio e acredita que foi por conta do vento. A árvore foi removida do local pelo Departamento de Parque e Jardins. O especialista em direito publico, Franklin Andrejanini de Moura e Silva, disse que vítimas de danos causados por árvores, em áreas públicas têm que provar que a planta estava doente e que houve omissão do estado para serem ressarcidas. “Houve dano? Mas de quem é o dano? Da natureza, do vento, da chuva. Então não é responsabilidade do estado. Mas houve omissão do estado? Deixou de podar? Algum agente público fez a árvore cair? Tem que haver três condições para que o Estado seja responsável. Se alguém, avisou o bombeiro ou a prefeitura para cortar uma árvore, o estado é responsável pelo carro do individuo. Agora se é uma árvore normal, que ninguém reclamou, tava lá a muito tempo, é centenária e etc, tem que ver se existiu a política de podagem. Se não está em nenhum desses casos, exclui a responsabilidade do estado”, explicou Silva. Para ser ressarcida de um dano por uma seguradora, o especialista orienta a vítima a ler o contrato e que tem que prever a situação de árvore. Essa situação pode estar de várias maneiras embutido ou subentendido no contrato.

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