Jonas Donizette assinou a ordem de serviço que permite começar a primeira fase das obras do Centro de Convivência Cultural, que está fechado desde 2011
(Cedoc / RAC)
A reforma do Centro de Convivência Cultural terá início dia 5 de outubro, anunciou o prefeito Jonas Donizette (PSB) em live nesta manhã. Até lá, a partir de segunda-feira, ocorrerá a montagem do canteiro de obras. Ele assinou a ordem de serviço que permite começar a primeira fase das obras do espaço, que está fechado desde 2011. A reforma custará R$ 17,8 milhões e será realizada pela Construtora Progridor Ltda. O custo total está estimado em R$ 41,4 milhões e, por enquanto, a Prefeitura tem R$ 19,1 milhões garantidos por convênio com o governo do Estado, assinado em novembro. Esse recurso do Estado é parte da verba de R$ 80 milhões que estava destinada à construção do Teatro de Ópera Carlos Gomes, no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. Em 2016 o prefeito decidiu usar a verba estadual na reforma do Convivência e de outros equipamentos da Secretaria da Cultura, além de investimentos na saúde. A reforma prevista na primeira fase inclui a recuperação estrutural, com intervenções no sistema de drenagem, eliminação de infiltrações, de fissuras e reparos em ferragens e concreto armado; impermeabilização e substituição completa das redes elétrica e hidráulica. Também serão feitas as adequações para acessibilidade e para atender às normas de segurança do Corpo de Bombeiros. Nessa primeira fase também ocorrerá o rebaixamento, em meio metro, do fosso da orquestra. A conclusão dessa etapa de obra vai permitir o uso do espaço para exposição administrativa, a reativação da sala de ensaio da Orquestra da Sinfônica Municipal e também o uso do espaço onde durante anos funcionou o bar Ricoletta. Na segunda fase das reformas no local, ainda sem prazo previsto, ocorrerá instalação do sistema de climatização, exaustão e ar-condicionado, acústica, cenotecnia, áudio e vídeo, automação, luminotécnica e limpeza geral. A Prefeitura não definiu de onde virá o restante do recurso para concluir toda a reforma, mas poderá ser de novo repasse do governo ou de empréstimo.