Na segunda-feira, o índice de ocupação na rede municipal foi de 85,14%
O SUS Municipal de Campinas tem 90% de ocupação de leitos para pacientes com Covid-19r (Leandro Ferreira/AAN)
No dia em que registrou mais 11 mortes e o número de casos de contaminação pelo novo coronavírus chegou a 51.545 pessoas, a rede pública municipal de saúde de Campinas registrou nesta terça-feira (05), 90,7% de ocupação em seus leitos exclusivos para pacientes Covid. A rede estava com 74 leitos disponíveis, dos quais 67 foram ocupados. Havia, portanto, apenas sete leitos livres. Na segunda-feira, o índice de ocupação na rede municipal foi de 85,14%.
Somando-se as redes pública e privada, a cidade contava nesta terça com 226 leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid e, deste total, 181 estavam ocupados, o que corresponde a um índice geral de 80,09% de ocupação.
O SUS Estadual – Hospital das Clínicas da Unicamp - contava com 17 leitos, dos quais 15 estavam ocupados, o que corresponde a um índice de ocupação de 88,24%. Na segunda-feira, a ocupação no HC bateu em 94,12%, com apenas um leito vago. Na rede particular havia 135 leitos reservados, dos quais 99 foram ocupados - taxa de 73,33%.
Com as 11 mortes registradas nesta terça, Campinas atinge a marca de 1.487 vítimas fatais da pandemia. Além disso, estão em investigação outros 11 óbitos. Ontem foram registradas mais 572 confirmações da doença, o que elevou o número de contaminados na cidade para 51.545 pessoas. Outros 576 casos suspeitos permanecem sob investigação pelos técnicos da saúde.
De acordo com a secretaria de saúde, o número de pessoas que foram contaminadas pelo vírus mas que já se recuperaram da doença, são agora 49.735 pessoas - 501 a mais na comparação com o boletim anterior, divulgado na segunda-feira.
Segundo a secretaria, a cidade conta 202 pessoas internadas com a doença - seis a mais que o verificado no último boletim. Conta ainda, com 118 pacientes em isolamento domiciliar - 54 a mais que na segunda.
Mortes
Entre os óbitos, seis eram homens e cinco mulheres. Das onze vítimas, dez tinham comorbidades. Nove das vitimas tinham mais de 60 anos.
Entre os não idosos, está a de um homem de 29 anos, que morreu no dia 23 de dezembro em um hospital público. Ele tinha comorbidades e o exame que diagnosticou a Covid foi feito no Instituto Adolfo Lutz. A outra vítima era uma mulher, de 48 anos, que morreu no dia 2 de janeiro. O óbito foi em hospital privado e o exame foi realizado em laboratório privado.