Ssistema defensivo é elogiado pelo treinador, que diz que as “perspectivas do time são muito boas” (Thomaz Marostegan/ Guarani FC)
Allan Aal valorizou o empate do Guarani diante do Red Bull Bragantino pelo placar de 1 a 1, no último domingo à tarde, no Brinco de Ouro da Princesa.
Mesmo com um homem a mais em todo o segundo tempo a partir da expulsão de Aderlan, que resultou em pênalti convertido por Rafael Costa, treinador mostrou-se visivelmente satisfeito com o ponto conquistado pelo Bugre no Campeonato Paulista.
"O Bragantino é um adversário de Série A e tem um nível técnico muito elevado. Então a gente sabia da dificuldade. Nos preparamos para isso e tivemos personalidade para procurar jogar quando estávamos com a bola. Tivemos um equilíbrio defensivo muito bom. No único vacilo e na única desconcentração que nós tivemos no primeiro tempo, acabou saindo o gol mais por mérito do adversário e pela qualidade do adversário do que propriamente de erro nosso", opinou Aal, em coletiva.
"Avalio o empate de uma forma positiva. A evolução vem sendo gradativa e vem sendo visível. Há jogadores encorpando o elenco. Vamos poder contar com opções e variações durante e antes da partida. São menos aí de 30 dias que nós estamos trabalhando. Há atletas chegando ainda. Então a perspectiva é muito boa. Demonstramos que, tendo um equilíbrio e uma postura tática organizada, somos capazes de enfrentar qualquer equipe", emendou.
Já no terceiro jogo à frente do Guarani nesta temporada, Aal revelou o que enxergou de positivo na apresentação contra o Toro Loko, tido como quinta força do estado de São Paulo por conta do investimento milionário recente.
"Sabíamos que o Bragantino, por característica, gosta de propor o jogo. Tem jogadores qualificados e um nível técnico muito alto. A gente sabia que iria sofrer no sistema defensivo, tendo que mudar a nossa postura. Mesmo assim, tivemos algumas oportunidades, no primeiro tempo, de abrir o placar. A qualidade do adversário ficou visível, que, com um vacilo nossa e uma desconcentração nossa, acabou surgindo o gol. As nossas transições procuram ser sempre em blocos e dando profundidade. Independentemente da velocidade do atleta, o que mais importa é a mobilidade. Em alguns momentos, a gente poderia ter uma movimentação um pouquinho maior e de buscar essa jogada individual, mas isso vai se adquirindo com o tempo e com a confiança”, finalizou.