Desde que assumiu a titularidade da equipe. Leo Naldi se tornou peça chave no esquema de Hélio dos Anjos (Álvaro Jr./PontePress)
Desde que subiu para o elenco profissional da Ponte Preta, em 2020, Léo Naldi tem ganhado cada vez mais relevância e importância no time da Macaca.
Mantendo a regularidade como uma de suas principais características, o jovem volante da Alvinegra está prestes a completar a marca de 40 jogos na temporada. No total já são 67 partidas com a camisa pontepretana. O desempenho dentro de campo, especialmente com o técnico Hélio dos Anjos, levou a diretoria executiva do clube, comandada pelo presidente Marco Antônio Eberlin, a renovar com o atleta e, inclusive, aumentar o valor da multa rescisória para eventuais investidas, seja nacionalmente ou até mesmo de times fora do Brasil.
Agora com vínculo até o dia 10 de julho de 2025, o jogador atravessou por duas lesões sérias no ano passado - na primeira precisou passar por uma artroscopia no joelho direito, que o afastou dos gramados por aproximadamente dois meses, é uma lesão ligamentar no tornozelo direito, que completou um ano recentemente.
Sem qualquer empecilho e a confiança adquirida pela atual comissão técnica, Léo Naldi já ultrapassou - até com uma certa quantidade - o número de jogos realizados em 2022 com relação à temporada anterior. Para se ter uma ideia, em 2021 foram 27 partidas e cinco gols marcados. Na temporada atual, Naldi acumula 39 duelos disputados (sendo titular em todos eles), não chegou a balançar as redes, mas contribuiu com três passes diretos para gol até o momento.
O camisa 5 tem participação em 90% dos confrontos realizados pela Ponte Preta (foram 43 jogos ao todo). Com mais de 2200 minutos em campo na Série B do Campeonato Brasileiro, a promessa da base totaliza 3313 minutos em ação durante toda a temporada. Manter a consistência e estar sempre saudável é um dos sonhos de qualquer jogador profissional de futebol.
“É um ano que estou conseguindo manter a regularidade. Sem lesões, graças a Deus. Ano passado foi conturbado para mim. Estou feliz em atuar e, de alguma forma, ajudar a equipe. Seja na marcação ou na construção das jogadas. Dar resposta ao time é bem legal”, analisou o volante, em entrevista disponibilizada pela assessoria de imprensa.
“Todo jogador quer fazer gols e dar assistências. Eu me cobro bastante para que isso aconteça. Só que, ajudar e ver o grupo ganhar também me deixa extremamente gratificante. Somar, independente de quem esteja dando o passe ou colocando a bola na rede, é melhor”, emendou.
A dupla formada com Felipe Amaral transformou o meio de campo da Ponte Preta. Assim como Léo, Felipe Amaral é - ainda mais - novo. Com somente 18 anos, o camisa 19 elevou o patamar do setor da Macaca. Porém, como todo clube precisa, é necessária também a presença de atletas mais experientes para deixar o plantel com diversas características e estilos de jogo.
O clima internamente é muito bom. Com a Ponte dando uma volta por cima na competição e livrando o risco de rebaixamento, é nítida a relação tranquila entre o grupo alvinegro. O rendimento, de uma forma geral, é o grande fator para o crescimento da equipe. A distância para o G-4 e o Z-4 está a mesma: oito pontos. Entretanto, a Nega Véia se conforma com a campanha de manutenção e planeja 2023 com objetivos mais ousados.
“É muito bom poder jogar com o pessoal da minha idade. Além do Amaral, tem o Thiago Oliveira (zagueiro), Jean Carlos (lateral-esquerdo), Fessin não é tão mais velho. A gente consegue levar isso para dentro das quatro linhas. A experiência é importante. Artur, Élvis e Fessin nos dão bastante conselhos. Este equilíbrio foi essencial. Me sinto honrado por jogar ao lado de todos eles”, encerrou Naldi.
Agenda
A Ponte Preta segue se preparando para enfrentar o Londrina, na sexta-feira, às 21h30, no Estádio do Café.
