REFORÇO

Ponte apresenta lateral-esquerdo

Nícolas vinha treinando no Atlético-PR e até pode ser relacionado para o jogo diante do Avaí

Paulo Santana
03/08/2018 às 08:12.
Atualizado em 23/04/2022 às 06:01
Nícolas veste a camisa da Macaca: "Seja jogando, incentivando ou apoiando os companheiros, quero fazer parte desta história com a Ponte" (Estadão Conteúdo)

Nícolas veste a camisa da Macaca: "Seja jogando, incentivando ou apoiando os companheiros, quero fazer parte desta história com a Ponte" (Estadão Conteúdo)

O lateral-esquerdo Nícolas, apresentado ontem como reforço da Ponte Preta para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro, chegou ao Atlético-PR quando tinha apenas 14 anos de idade. Os primeiros meses foram de muito sacrifício. Afinal de contas, o adolescente nunca havia ficado longe da família e dos amigos de sua terra natal Arapongas, no Interior do Paraná. Mas o sonho de se tornar jogador profissional, que acaba de ganhar um capítulo especial com a vinda para a Macaca, sempre foi alimentado pelo pai Airton, caminhoneiro, e pela mãe Márcia, diarista. Eles sempre apostaram em um futuro melhor para o filho por meio do futebol. “Nos primeiros meses, eu ligava para meus pais todos os dias dizendo que estava com saudade e queria voltar. Sentia muita falta de todos, mas eles sempre me incentivaram a continuar. Diziam que eu seria recompensado. Hoje, vejo que estavam certos e sou muito grato por tudo”, disse. Em sua entrevista de apresentação, ontem, no Majestoso, Nícolas falou diversas vezes sobre família. A cada resposta, fazia questão de mostrar o amor que os une. “Sem meus pais e família, não sou nada. Eles são tudo de mais importante que tenho. São exemplos para minha vida”, destacou. E foi além: “Quero que saibam que fizeram um filho que poderá dar mais do que eles puderam sonhar na vida. E isso eu espero construir aqui na Ponte Preta, fazendo o melhor para ajudar este grande clube a voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído: a Série A”, comentou. O lateral começou a carreira como atacante, passou a jogar como meia, depois atuou como volante até chegar à lateral-esquerda e se firmar de vez. Posição que, hoje, garante gostar muito de exercer. “Foi questão de oportunidade. Quando surgiu essa oportunidade, eu não vinha jogando e nem era relacionado para outras posições. Claro que ninguém é louco de gostar de correr o tempo todo em campo, mas aos poucos fui gostando e valeu muito. Hoje, não me vejo em outra posição”, disse. Como vinha treinando no Atlético-PR e até participou de um jogo da Série A (contra o Cruzeiro), o lateral poderá ser relacionado para a partida de amanhã, às 19h, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara, diante do Avaí, no encerramento do primeiro turno da Série B. “Vim para ajudar, independentemente de como for. Seja jogando, incentivando ou apoiando os companheiros, quero fazer parte desta história com a Ponte”, finaliza.

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