TADEU FERNANDES

Legado do papa Francisco

29/07/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 07:21

Na coluna de hoje não poderíamos deixar de falar do legado que o papa Francisco deixou em sua passagem pelo Brasil. Caro leitor, independentemente de seu credo, a mensagem é única, porque todos que acreditam e creem em Jesus Cristo compartilham de uma mesma fé. Como pais, avós, pediatras e cidadãos que pensam em um mundo melhor, nada melhor do que refletir sobre o presente e o futuro de nossos jovens, e essa Jornada Mundial para Juventude realmente foi um marco para todo o Brasil. O papa Francisco foi direto ao ponto quando disse que precisamos ajudar os jovens a perceber que não basta ser batizado, mas sim se transformar em missionários e começar o processo de evangelização em nossa própria casa, no ambiente de estudo ou de trabalho, na família, entre os amigos. Chega de inércia, “não poupemos forças na formação da juventude!”. Nós, adultos, devemos nos transformar em pastores dessas nossas ovelhas, sabiamente disse: “Os jovens devem ser construtores de um mundo melhor, porque eles carregam a força, o sonho e a esperança do futuro, e nós, porque temos a memória e a sabedoria”.Chega de pessimismo, depressão e tristeza, “precisamos ajudar nossos jovens a descobrir a coragem e a alegria da fé”.Os pais precisam educar os filhos para a missão, impor limites, regras e disciplinas, hoje vemos no dia a dia muitas queixas de rebeldias, birras, manhas e “hiperatividade”, crianças que transformam o consumismo e a vida fácil em modo de vida, o papa foi claro quando disse: “eduquemo-los para a missão, para sair, para partir. Jesus fez assim com os seus discípulos: não os manteve colados a si, como uma galinha com os seus pintinhos; Ele os enviou!”Em agosto teremos o primeiro desafio pós-JMJ, a Semana da Família, lugar onde tudo começa, e somos chamados a promover a cultura do encontro, como disse Francisco: “Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura da exclusão, a cultura do descartável”. Será que tanta modernidade, como telefones celulares, tablets, videogames, notebooks, computadores, televisão na casa inteira, enfim, esse excesso de “ligação” com o mundo não está aliando nossos jovens a uma era virtual, sem encontros, sem amigos físicos, sem conversas, enfim, impessoal e sem compromissos, basta apertar o botão “off”. O diálogo é fundamental para se inicial um bom relacionamento entre pais e filhos, com disse o papa: “Não queremos ser presunçosos, impondo as nossas verdades. O que nos guia é a certeza humilde e feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela verdade que é Jesus Cristo”. Ele nos oferece um mundo melhor, ela prega um reino de paz, fraternidade, amor ao próximo, esse é o futuro que queremos, mas como ele bem disse: “Ele nos cobra um ingresso, Jesus pede que treinemos para estar em forma, para enfrentar, sem medo, todas as situações da vida”. Nós somos os educadores, precisamos nos transformar em construtores e protagonistas da história. Como disse Francisco: “Sejam protagonistas, não fiquem na fila da história, joguem sempre na linha de frente, no ataque!”. A revolução cultural já começou, vimos o povo na rua, pedindo não centavos, mas um novo Brasil, sem corruptos e sem corruptores, exigindo governantes sérios, sem as palhaçadas que estão propondo, visando iludir a população com planos e leis que por trás acumulam interesses pessoais. O legado do papa Francisco deixa clara a mensagem que, se queremos mudanças, elas deve começar por você e eu!

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