Os 298 passageiros e membros da tripulação do Boeing da Malaysia Airlines morreram quando a aeronave foi abatida por um míssil
O governo alemão conhecia os riscos de sobrevoar o leste da Ucrãnia antes do acidente com Boeing da Malaysia Airlines e não informou às companhias aéreas da Alemanha, afirmou a imprensa do país neste domingo (26).Os 298 passageiros e membros da tripulação do voo MH17 morreram em 17 de julho do ano passado, quando a aeronave em que estavam foi abatida por um míssil ao sobrevoar a zona em guerra.Uma mensagem diplomática emitida pelo ministério alemão das Relações Exteriores vários dias antes da queda do avião havia avaliado como "preocupante" a situação, depois que um avião militar foi abatido na região, a mais de 6 mil metros de altitude, segundo as informações das radiotelevisões WDR e NDR e do jornal Süddeutsche Zeitung."No dia em que o avião caiu, três aeronaves da Lufthansa sobrevoaram a zona, e um deles apenas 20 minutos antes do voo MH17", afirmou o SZ em uma prévia da matéria que será publicada na próxima segunda-feira (27). "Normalmente, as companhias aéreas devem ser imediatamente informadas em caso de mudança da situação em termos de segurança (...) Esse não foi o caso mesmo depois do acidente do MH17", constatou o jornal.Ucrânia e Estados Unidos garantem que o avião foi abatido por um míssil terra-ar entregue por Moscou aos pró-russos, mas a Rússia acusa as forças de segurança de Kiev.