CPI da Covid

CPI avalia condução coercitiva do diretor executivo da Prevent Senior

Conforme denúncia feita por médicos e ex-funcionários, o plano de saúde ocultou mortes de pacientes que participaram de um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina

16/09/2021 às 11:44.
Atualizado em 24/03/2022 às 23:44
A oitiva de Tolentino estava inicialmente prevista para o último dia 1º, para tratar de suposto esquema de favorecimento da Precisa Medicamentos no Ministério da Saúder
Mesa: r
presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); r
relator da CPIPANDEMIA, senador Renan Calheiros (MDB-AL).r

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado (Jefferson Rudy)

A oitiva de Tolentino estava inicialmente prevista para o último dia 1º, para tratar de suposto esquema de favorecimento da Precisa Medicamentos no Ministério da Saúder Mesa: r presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); r relator da CPIPANDEMIA, senador Renan Calheiros (MDB-AL).r Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado (Jefferson Rudy)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid quer discutir as denúncias relacionadas à empresa Prevent Senior e avalia pedir a condução coercitiva do diretor executivo da operadora de saúde, Pedro Benedito Batista Júnior. Convocado para depor nesta quinta-feira, o representante não foi à comissão alegando ter sido convocado de última hora.

Conforme denúncia feita por médicos e ex-funcionários, o plano de saúde ocultou mortes de pacientes que participaram de um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina.

A série de documentos, revelada pelo portal G1, aponta que a disseminação da cloroquina e outras medicações foi resultado de um acordo entre o governo Bolsonaro e a Prevent.

"O que a Prevent Senior fez tem que ser exemplarmente punido. Isso não pode ficar impune", disse o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). "Com o que temos hoje é impossível entregar o relatório como havíamos previsto (na próxima semana)", disse o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Para Randolfe, a empresa usou pessoas como "cobaias".

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