imóveis destruídos

Novo ciclone deve passar hoje pelo Sul do Brasil

O evento ocorre apenas uma semana após a passagem do ciclone bomba que deixou rastro de destruição e causou pelo menos 14 mortes

Estadão Conteudo
Estadão Conteúdo
07/07/2020 às 09:34.
Atualizado em 28/03/2022 às 20:58
Novo ciclone deve passar hoje pelo Sul do Brasil (Divulgação)

Novo ciclone deve passar hoje pelo Sul do Brasil (Divulgação)

O Estado de Santa Catarina se prepara para um novo ciclone extratropical previsto para hoje. O evento ocorre apenas uma semana após a passagem do ciclone bomba que deixou rastro de destruição e causou pelo menos 14 mortes nos Estados do Sul. O novo ciclone deve ser menos intenso e não é classificado como ciclone bomba. De qualquer forma, o fenômeno passará por um Estado com estruturas e casas ainda bastante abaladas pelo evento da semana passada. Segundo a meteorologista da Gilsânia Cruz, da Epagri/Ciram, os ventos de hoje e quarta-feira devem ficar entre 60km/h e 80km/h, abaixo da média dos 100 km/h registrados anteriormente. "Está todo mundo querendo saber se esse ciclone é tão intenso quanto o outro. Mas ele não é. A previsão é que seja bem menos intenso", explicou o órgão. O novo ciclone deve provocar chuva especialmente nas regiões do Oeste ao Sul de Santa Catarina, próximas à divisa com o Rio Grande do Sul. Na noite de hoje e durante o dia de amanhã, o ciclone causará eventos mais intensos no litoral, com aumento na agitação do mar. A meteorologista explica que ciclones extratropicais são frequentes na costa Sul do Brasil, causando alagamentos e ressacas, especialmente nos meses entre abril e setembro. Em média, nessa época do ano, dois a três ciclones em cada mês se formam no l Sul do Brasil. A Defesa Civil de Santa Catarina, que é responsável pela emissão dos alertas, informou que o fenômeno ainda está no estágio de observação, o primeiro dos três estágios de acompanhamento de fenômenos climático: observação, atenção e alerta. Número de mortos subiu Santa Catarina ainda contabiliza os estragos causados pelos ventos da semana passada. Em Siderópolis, no Sul do Estado, os ventos chegaram a 168 km/h, batendo o recorde já registrado na estação. O número de mortos subiu em Santa Catarina. Ontem, dois corpos que estavam desaparecidos foram localizados em Brusque e em Canelinha. Outras duas mortes que ocorreram em obras de reconstruções, em Garuva e Piçarras, foram contabilizadas como causadas pelo evento. Em Santa Catarina, foram 13 mortes no total e uma pessoa morreu na Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul. Pelo menos 204, dos 295 Municípios catarinenses, relataram danos e 9 mil pessoas chegaram a ficar desabrigadas. Os prejuízos financeiros já somam R$ 277 milhões.

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