Segundo Obama, tratados com Ásia-Pacífico e Europa "colocarão todos em igualdade de condições, e quando há igualdade de condições, os trabalhadores americanos sempre ganham"
Barack Obama falou durante visita ao parque nacional dos Everglades, na Flórida (France Press)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu vigorosamente nesta quinta-feira (24) seu projeto de tratado para uma zona de livre comércio Ásia-Pacífico, após críticas de seus aliados democratas e do setor sindical."Temos que escrever as regras para que nossos trabalhadores e empresas fiquem em uma posição competitiva", disse Obama ao responder aos críticos, que temem que a abertura do mercado americano signifique a perda de empregos em indústrias sensíveis nos Estados Unidos.Segundo Obama, os tratados de livre comércio com Ásia-Pacífico e Europa "colocarão todos em igualdade de condições, e quando há igualdade de condições, os trabalhadores americanos sempre ganham". "Não é uma questão de direita contra esquerda, de empresas contra trabalhadores organizados", disse Obama, assinalando que numerosos acordos comerciais do passado "não incluíam cláusulas pelas quais lutamos hoje". "Não vamos parar a economia global a nossa porta. Isto é um reflexo equivocado. Não devemos ficar presos ao passado", disse Obama, lembrando que 95% dos consumidores globais vivem "fora dos Estados Unidos" e os mercados "experimentam um crescimento mais forte" na Ásia.Os EUA negociam o Acordo de Associação Transpacífico (TPP) com onze países do Pacífico, incluindo o Japão.