BOLDRINI

Remédio chinês é considerado tóxico

A Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (Siop) prepara uma moção para denunciar ainda este mês o governo brasileiro à Organização Mundial da Saúde (OMS)

Notícia Já
01/05/2017 às 21:48.
Atualizado em 22/04/2022 às 19:31

Um teste realizado pelo Laboratório Nacional de Biociência (LNBio) comprovou ser tóxico o remédio chinês LaugiNase, que passou a ser entregue em fevereiro pelo Ministério da Saúde para o tratamento de leucemia em crianças brasileiras: o remédio chinês tem 398 contaminantes contra três do alemão. A Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (Siop) prepara uma moção para denunciar ainda este mês o governo brasileiro à Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, na Suíça, pelo uso do medicamento. A informação é da oncopediatra Silvia Brandalise, membro da Siop, coordenadora do grupo cooperativo de leucemia linfóide aguda (LLA) da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope) e presidente do Centro Infantil Boldrini, de Campinas, o maior hospital especializado em câncer infantil na América Latina. O Boldrini usa o asparaginase (princípio ativo que trata a leucemia) alemão ou americano, mais caro que o chinês, sendo que o estoque do alemão Aginasa terminou na semana passada — pelo menos oito crianças são afetadas. O Ministério da Saúde considera que os resultados do teste são preliminares e não conclusivos. “Até o momento não houve nenhum efeito diferente do esperado pela literatura disponível.”

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